O Embraer EMB-111 "Bandeirante Patrulha", também conhecido pelo apelido de "Bandeirulha", foi criado a partir do avião de transporte leve Bandeirante e tem como função o patrulhamento marítimo.O projeto foi apresentado à Força Aérea Brasileira no ano de 1975 como um substituto para os obsoletos B-69 Neptune, produzidos pela Lockheed no início da década de 50. Em 1976 foi feita uma encomenda de doze unidades para a FAB, entregues entre os anos de 1977 e 1979, sendo denominados como P-95. Neste mesmo período, a Armada do Chile encomendou seis unidades, entregues entre 1978 e 1979. Estas possuíam um sistema completo de anticongelamento no bordo de ataque das asas. Em 1981, um EMB-111 foi fornecido à Força Aérea do Gabão. Ao final da década de 1980, mais dez unidades foram encomendadas pela FAB, sendo denominadas P-95B. Desenvolvimento O Bandeirante Patrulha foi desenvolvido em cima da plataforma do já existente Bandeirante, seu alcance foi expandido com o uso de tanques na ponta das asas, cada um com capacidade de 318 litros de combustível, semelhantes ao do avião de treinamento Xavante. A instalação dos cabides subalares e dos tanques de combustível exigiu que fosse feito um reforço significativo da estrutura na junção da asa com o trem de pouso. Como resultado direto do aumento do alcance, o peso máximo de decolagem da aeronave aumentou para 7 000 kg. Guerra das Malvinas Em 1982, durante a guerra das Malvinas, e devido ao avançado estado de obsolescência de seus aviões Neptune, a Armada de la República Argentina (ARA) viu-se sem meios de patrulha marítima adequados para sua necessidade. A FAB então alugou para a Armada, dois "Bandeirulhas". Os dois aviões foram operados no auge da guerra, a partir de maio, e devolvidos à FAB ao término do conflito. Bandeirulha na FAB Unidades que operaram o P-95:
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